Você conhece realmente a sua pele?
Para evitar desilusões com produtos e tratamentos de beleza, deve-se fazer um diagnóstico mais preciso da sua pele e evitar jogar dinheiro fora com produtos. Atenção, independente das promessas de cada produto, ele pode ser eficiente para uma pessoa e totalmente ineficaz para outra. Já repararam que o resultado de um produto parece melhor para uma pessoa do que em você? Mesmo aqui no site, debatemos sobre produtos considerados excelentes para cada um, mas conhecendo perfeitamente o seu tipo de pele, você poderá descobrir melhor o funcionamento dela e que te trará benefícios reais e mais economia.
Tipos de Pele
Estamos acostumados a lidar com paradigmas antigos sobre tipos de pele: normal, oleosa, mista e seca. Mas soam muito simplórias essas categorias, porque na prática percebe-se que duas pessoas com pele oleosa, usando os mesmos produtos, uma pode ter benefícios excelentes e a outra, ao contrário, desenvolver alergias e manchas na pele. Foi pensando nisso que resolvi escrever esse post: para ajudar a elucidar um pouco mais sobre isso e trazer luz para possíveis dúvidas. Eu mesmo estou reaprendendo a conhecer a minha pele.
A primeira coisa é: pele “normal”. Pra mim isso é mito! O máximo que poderia ser uma pele “normal” é a pele de criança: fina, delicada, sem poros perceptíveis, hidratada na medida certa ou um pouco mais seca. Cosméticos indicados: hidratantes leves, principalmente para o corpo, bastão para os lábios em climas frios ou secos, filtros solares, sabonetes e xampus para peles assim. Adulto com pele “normal” há dezenas: nas capas de revistas e anúncios publicitários, com camadas e filtros de photoshop.
Esse termo é ultrapassado, mas ainda vejo gente e, pior, profissionais de dermatologia e propagandas de cosméticos ainda usando essa terminologia. Aliás, a definição de pele normal, assim como seca, mista ou oleosa, surgiu na indústria de cosméticos, e foi popularizada especificamente pela cosmetóloga Helena Rubinstein. Mas a Dra. Leslie Baumann, chefe do Centro de Dermatologia Cosmética da Universidade de Miami, desenvolveu uma proposta muito interessante para a classificação de peles, o "Sistema Baumann de classificação em 16 Tipos de Pele".
É muito simpática essa proposta e em momento algum ela define uma pele como "normal" e, por exemplo, engloba uma característica da pele, a sensibilidade. A pele sensível é uma das muitas características da pele e não um tipo específico. Outro erro comum usado para vender produtos. Uma pessoa pode ter a pele oleosa e sensível ou seca e sensível. A compreensão disso poderia ajudar o consumidor na escolha de produtos adequados para o seu tipo “real” de pele.
Eu sugiro ler sobre os 16 tipos de pele. Há diversos questionários, além do livro Pele saudável (The Skin Type Solution) da Dra. Baumann, que podem ajudar a analisar melhor. Se for uma classificação que vai perdurar ou será usada pelos profissionais, eu não sei. Mas me parece muito mais correta até o momento do que usar uma classificação ultrapassada e nem sempre precisa no diagnóstico da pele e prometer falsas promessas para os pacientes.
Para entender melhor essa classificação, A Dra. Baumann estudou 1.400 pacientes e observou a característica da pele em quatro categorias:
1- Hidratação da pele
Determina o grau de hidratação da pele, podendo ser seca (dry) ou oleosa (oily).
Talvez seja o diagnóstico mais visível ao analisar a pele. A pele oleosa tem mais produção de óleo e precisa de produtos que não piorem a proliferação de sebo, ocasionando o entupimento dos poros e acne.
Loções mais fluidas, “oil free” (na minha opinião, não é passaporte para uma pele livre de espinhas porque não é só a presença de óleo na fórmula que pode entupir os poros e causar acne) e/ou com ingredientes desengordurantes e absorventes de óleo são permitidos, mas sem exageros para não agredir o manto protetor da pele. Produtos anti-inflamatórios são indicados para enviar a proliferação de bactérias.
Por outro lado, a pele oleosa costuma ser mais espessa, com poros dilatados e mais resistente às rugas e linhas de expressão, mas quando isso ocorre, tendem a ser mais profundas.
Pele oleosa
A primeira coisa é: pele oleosa, ou melhor, a oleosidade não é um “problema”. Se fosse assim, quem tem a pele muito seca seria uma pessoa realizada com a sua pele. O óleo natural da pele é uma defesa contra agressões externas: frio, vento, sol, poluição; funciona como uma camada de proteção para evitar a penetração de vírus e fungos presentes no ar. Fórmulas mágicas para acabar de vez com a oleosidade da pele são conversa de marketing. Até os melhores matificantes, um tempo depois de serem retirados da pele, esta começa a produzir oleosidade. O mesmo ocorre com géis e sabonetes de limpeza. Sem contar que fatores como alimentação, stress, hormônios, podem afetar diretamente a produção de sebo.
Brilho, suor ou oleosidade?
Brilho, suor ou oleosidade? Sim, é comum confundir as três coisas. O suor e a oleosidade você descobre com um teste simples: um blotting paper (papel absorvente de oleosidade) aplicado sobre a pele para remover o excesso de óleo. O brilho natural é tipicamente uma pele saudável, bem cuidada e hidratada. Determinados tratamentos como os retinoides e vitamina C dão esse aspecto. Uma pele com brilho natural e luminosa está para o conceito de beleza do que chamamos de “pele de pêssego”. Em contrapartida, uma pele opaca pode dar um aspecto desvitalizado, seco ou desidratado e é característica de pessoas que não têm uma boa retenção de água na camada córnea, não se alimentam de forma saudável ou fumam demais.
Eu, como tenho uma pela muito oleosa, tinha trauma de brilho excessivo, mas aprendi a perceber quando determinado produto com hidratantes deixa minha pele mais bonita e com brilho natural e a recompensa é que, em vez de ouvir “Nossa, como sua pele está suada?”, eu escuto: “Como sua pele está bonita hoje!”. A estima agradece!
Não adianta você querer secar a sua pele a todo custo que vai piorar ainda mais: pode ter efeito rebote ou ficar ressecada. Há alguns tratamentos que podem diminuir a produção de óleo da pele, como o roacutan, mas eu não o considero “definitivo”. Há inúmeros relatos de pacientes que seguiram todo o tratamento, tiveram ótimo resultado e um tempo depois a oleosidade voltou junto com as espinhas e cravos também. Se a sua pele é do tipo oleosa, porém resistente, raramente sofrerá de acne. Já as peles oleosas e sensíveis, ao contrário, são propensas a acne e rosácea. Estas devem ter mais cautela com os produtos voltados para peles oleosas, pois determinados ingredientes podem ser agressivos e piorar a sensibilidade da pele. Um processo inflamatório ocasionado involuntariamente por produtos de beleza, na ânsia de secar a pele e eliminar algumas espinhas, pode ocasionar mais espinhas e erupções cutâneas como reação. Veremos no tópico a seguir mais detalhes a esse respeito.
Limpeza da pele
Manter a pele higienizada é importante, principalmente porque o acúmulo de sebo e células mortas bloqueia os poros, ocasionando a infecção por bactérias e as consequentes espinhas. Existem algumas fórmulas tradicionais que são bactericidas e antisseborreicas, como a loção Alba (sulfato de zinco, sulfeto de potássio e água); soluções à base de enxofre e sulfacetamida sódica; soluções à base de enxofre e cânfora, conhecida como “loção rosada clássica”, embora algumas farmácias também disponibilizam com resorcina, extrato de hamamélis, ácido salicílico em veículo alcoólico. Algumas dessas fórmulas conhecidas são a loção Beatriz (Dermatus), Secatris (Dermage) e as loções Clarifying (Clinique). E loções com hamamelis, calêndula, cânfora, mentol, também são usadas devido à ação ani-inflamatória, porém, veremos mais à frente que alguns desses ingredientes podem irritar a pele oleosa e sensível.
Pele seca
A pele seca mostra-se opaca, fina, áspera, não tem um equilíbrio de hidratação perfeito, pois a sua camada córnea não consegue reter muito líquido, podendo assim ressecar e descamar com mais facilidade, é mais sensível e precisa de produtos que reponham o manto hídrico. Tende a ter linhas e sulcos precoces, poros mais reduzidos e apresentam veias e vasos mais visíveis. Deve-se evitar produtos com muito detergentes para não ressecar ainda mais. Prefira loções e óleos de limpeza e pede hidratantes com ceramidas, ácido hialurônico e óleo para o melhor funcionamento da barreira cutânea. Produtos hidratantes e sérum com antioxidantes devem ser usados tanto no tratamento diurno quando noturno, pois é uma pele que envelhece mais rápido e precisa de proteção intensa. Alguns renovadores e esfoliantes são indicados para evitar o acúmulo de células mortas que podem piorar o ressecamento. Nem pense em ficar sem usar filtro solar. A pele do tipo seca e sensível requer mais atenção com produtos e medicamentos, pois são propensas a desenvolver coceiras, alergias e eczemas e muitos produtos encontrados nas prateleiras possuem substâncias que podem danificar a epiderme em vez de tratá-la.
Um tipo de pele que seria o mais próximo de “normal” é aquela levemente oleosa, entre sensível e resistente, pois tem nível ideal de hidratação e secreção de sebo.
2- Sensibilidade da Pele
Determina o grau de sensibilidade da pele, podendo ser resistente (resistant) ou sensível(sensitive).
Esta é a categoria que eu observo com mais atenção e a que mais tem reclamações. Quem busca produtos para a pele oleosa, por exemplo, acaba optando por ingredientes mais abrasivos, esfoliantes, matificantes, adstringentes, com AHAs, mentol, salicílico, retinoides e alto teor de determinados tipos de álcool (nem todo álcool pode irritar ou ressecar a pele, o álccol estearílico “stearyl alcohol”, por exemplo, é usado como espessante em cosméticos e hidrata também). Mas descobre com o tempo de uso que alguns desses ingredientes pode acentuar ainda mais a sensibilidade da pele e causar irritações, inflamações e manchas. Resultado: cliente insatisfeito e culpando determinada marca ou produto.
Cuidados com a pele sensível
A pele sensível facilmente se irrita e por isso precisa de produtos com ingredientes mais suaves e em menor concentração. Se a sua pele, por exemplo, é oleosa, sensível e com tendência a pigmentação, melhor seria evitar esfoliantes muito abrasivos e produtos com muitos ingredientes adstringentes e anti-idade para evitar o surgimento de alergias. Mas se sua pele é oleosa e resistente, pode usar esfoliantes e ácidos fortes para melhor penetrar os ativos.
Cuidado também com receitas caseiras e produtos com ingredientes naturais. O que é “natural” não quer dizer que a sua pele vai suportar bem. Exemplos: frutas cítricas (limão, laranja, hortelã…), essências (eucalipto, ylang-ylang, sândalo, rosas…), cascas e caroços de árvores, plantas e frutas (apricot, nozes, grapefruit…) causam alergias e irritações em peles sensíveis. A própria menta (hortelã), o óleo proveniente dela, mentol, e a cânfora, usadas em loções higienizantes para dar aquela sensação de frescor e limpeza, também podem irritar uma pele sensível. Só lembrando que não há uma regra: a pele sensível pode ter intolerância a determinados ingredientes e boa aceitação com outros. Assim, temos exemplos aqui no site de leitoras com intolerância ao adapaleno, mas que reagem superbem à tretinoina; gente em quem o adapaleno não faz cócegas, mas não tem tolerância ao ácido glicólico.
De qualquer forma, evite produtos muito agressivos se a sua pele for muito sensível. A inflamação e a irritação causadas por produtos inadequados interferem na saúde da pele e é um alerta do seu organismo: a pele fica sem defesa natural, o que interfere nas moléculas de colágeno e, segundo estudos, pode causar o envelhecimento precoce.
Uma dica é aprender a ler as bulas dos seus produtos de beleza. Um parâmetro é que a lista de ingredientes segue em ordem decrescente da maior concentração para a menor concentração. Neste caso, se você não tem boa tolerância ao ácido salicílico ou álcool benzílico, opte por produtos que não tenham esses dois ingredientes na lista, ou, se for imprescindível, que eles encontrem-se no final da lista de ingredientes em quantidade mínima.
A Dra. Baumann relaciona quatro subtipos de pele sensível: acneica, rosácea, hiper-reativa e alérgica. Uma pessoa com pele sensível pode ter todos ou um desses subtipos. Certa sensibilidade a determinados ingredientes poderia indicar um tipo hiper-reativa, conforme comentei três parágrafos acima. Ao contrário, a pele resistente tem uma barreira maior contra as agressões externas, pode ser até mais espessa e precisa de produtos com concentrações elevadas para penetrar melhor. Se com essa barreira ela se mostra livre de irritação e pode usar qualquer tipo de produto, a mesma resistência pode restringir o beneficio de determinado ingrediente, pois nem todos os cremes e loções no mercado possuem concentrações elevadas para penetrar na pele resistente e surtir o efeito benéfico desejado.
Eu sempre tive dúvidas se a minha pele é resistente ou sensível, pois eu uso tranquilamente retinoides e abrasivos, mas determinados produtos à base de hidroquinona e filtros solares químicos com FPS acima de 50 podem causar sensibilidade do tipo hiper-reativa.
Acredito que determinadas peles podem mudar com o tempo ou uso de um produto, principalmente com ácido retinoico, tornando-se mais sensível ou resistente. No início de um tratamento com este retinoide, a pele apresenta uma maior sensibilidade do tipo hiper-reativa e, com o tempo, torna-se mais resistente e passa a tolerar até outros ingredientes mais fortes. No início de um tratamento com ácidos são toleráveis a irritação e a descamação, mas se esses sintomas persistirem por várias semanas ou piorarem, é recomendável suspender o uso e procurar um médico. Eu opto sempre por iniciar um tratamento com retinoico por um tempo para depois entrar com um despigmentante como hidroquinona ou arbutin. Minha pele parece suportar melhor.
Há outras opções de ácidos mais leves e, nem por isso, ineficazes. O ácido azelaico é um deles: promove uma boa renovação da pele e tem efeitos similares aos retinoides sem causar a mesma irritação. Além disso, reduz inflamações cutâneas, melhora o aspecto da acne e da rosácea e é indicado também para peles sensíveis com tendência a vasos vermelhos na face.
O oposto também ocorre: uma pele aparentemente mais resistente torna-se sensível após o uso de determinados produtos. Mudanças climáticas também podem interferir, principalmente quando uma pessoa está habituada a morar numa cidade mais quente e precisa morar numa cidade mais fria, a impressão que se tem é que precisa mudar quase todos os produtos habituais. A Dra. Baumann confirma e corrobora informando:
“Os tipos intermediários podem mudar de categoria, de acordo com fatores exógenos (ou seja, ambiente ou uso de produtos) e endógenos (flutuações hormonais, stress). Por exemplo, uma pessoa do tipo SRNE com alterações hormonais e stress em função de gravidez pode desenvolver acne. Sua pele pode ser tratada de acordo com as diretrizes do tipo SSNE até que a acne passe.”
3- Pigmentação da pele
Determina o grau de pigmentação da pele, podendo ser mais pigmentada (pigmented), com tendência a ter maior produção de melanina, ou não pigmentada (non-pigmented), com tendência a ter menor produção de melanina. A pele pigmentada é aquela mais propensa a ter manchas escuras como melasmas, lentigo solar (as manchas senis) e efélides (as famosas sardas), nesse caso, é preciso redobrar o cuidado com o uso ingredientes fotossensíveis, como os retinoides, e, claro, com a exposição solar, responsável pela alteração de pigmentação da pele. Também costuma apresentar manchas depois da incidência de acne, ou mesmo em locais onde ocorre machucados e picadas de insetos. A pele oleosa, sensível e pigmentada, por exemplo, corre risco de criar manchas, pois o aparecimento de acne pode levar a um processo inflamatório na pele e desenvolver manchas escuras.
O que conta neste diagnóstico não é o tom da pele/etnia (negro, moreno, amarelo, branco…), mas fatores genéticos e a exposição demasiada ao sol. Neste caso, podem ser evitados com cuidados da pele adequados e requer atenção especial para ficar atento a formulas com ingredientes que podem acentuar ainda mais isso e evitar tipos de agressões que aumentam a possibilidade de desencadear inflamações na pele. A Dra. Baumann cita, por exemplo, esfoliantes muito abrasivos e o componente soja que age como o estrógeno, ingrediente que pode causar manchas. O que me chama a atenção é que peles sensíveis e pigmentadas devem ter cautela com procedimentos como peeling químico e laser, pois pode causar manchas na pele em vez de atenuá-las. O mesmo cuidado deve seguir com depilações no rosto, principalmente com cera quente.
4- Tendência às rugas
Determina o grau de propensão de a pele ser enrugada(Wrinkled) ou firme(Tight). O que conta neste caso é a genética e o estilo de vida. Sim, a Dra. Baumann acentua que é um parâmetro que o paciente pode ter mais controle e assegurar que com hábitos saudáveis ele possa evitar um envelhecimento mais acentuado. Em momento algum ela fala em parar esse ciclo, mas envelhecer bem.
Eu acho falsa a ideia de olhar para a mãe ou o pai e imaginar como será no futuro. A genética pode contar, mas o estilo de vida de cada um vai determinar bastante neste ponto: hábitos alimentares saudáveis, práticas de esportes, proteção contra a exposição solar e outros agentes externos, o uso de cosméticos adequados, entre outros, vão contribuir na prevenção do envelhecimento precoce.
Envelhecimento precoce
Gêmeos podem envelhecer de forma totalmente diferente dependendo da vida que levam. Uma pessoa que fumou demais, consumiu alimentos pobres em vitaminas e se expôs demasiadamente ao sol sem fotoproteção comparada com outra que sempre se expôs ao sol com proteção e nunca fumou terão aparências distintas. A foto retirada de um estudo feito em Londres sobre o efeito do tabagismo e o envelhecimento comparou irmãs gêmeas e o resultado é surpreendente.
Eu compartilho com ela que a prevenção é a melhor arma contra o envelhecimento da pele. Não acredito em fórmulas milagrosas, há muito marketing endeusando novos ingredientes que um tempo depois tornam-se obsoletos. Aliás, se eu pudesse escolher alguns ingredientes básicos seriam: filtro solar sempre, hidratante (dos mais básicos, como ceramidas), vitamina C (ótimo antioxidante e eficiente) e ácido retinoico. Utilizando na idade certa, ainda jovem, tenho mais certeza que a pele vai responder muito bem no futuro. Depois que as rugas e a flacidez já estão na pele, fica difícil reverter isso. As rugas atuam nas camadas mais profundas da derme e as maiorias dos produtos não conseguem penetrar tanto.
Assim, conhecendo essas quatro categorias você pode identificar melhor a sua pele e a combinação de tipos. Também ajuda a responder possíveis problemas na sua pele: acne é mais propensa em pessoas do tipo OS; manchas e rugas precoces são do tipo PE. Rosácea e eczemas também podem ser evitadas se conhecer melhor a sua pele. Por esses parâmetros a minha pele seria OSNF.
Aproveitando a boa genética da minha família, eu passei praticamente 15 anos só usando filtro + ácido. Ou seja, a resposta foi bem positiva e breve estarei com 40 anos e a pele quase intacta (tipo F). De alguma forma também eu reverti alguns pecados do passado: sou da geração anos 80, quando ainda não se falava muito em câncer de pele e proteção solar. Peguei muito sol durante a infância e adolescência, tive várias queimaduras por nunca usar filtro solar. Mas não tenho sardas e lentigos (tipo N) e a textura da minha pele, segundo minha dermatologia, é de uma pessoa na faixa dos 25 anos.
Aprenda a conhecer melhor a sua pele e almeje aquilo que ela pode ser com os cuidados necessários. Afinal, o padrão de pele perfeita é uma pele saudável.
FONTE: Beleza e Saúde